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CMR realiza trabalho interdisciplinar em região histórica de Pernambuco

Foi realizada uma aula interdisciplinar nas cidades pernambucanas de Igarassu e Vila Velha de Itamaracá.

Recife (PE) – No dia 19 de outubro, o Colégio Militar do Recife (CMR) proporcionou aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental um momento significativo para o desenvolvimento de práticas relacionadas ao ensino. Foi realizada uma aula interdisciplinar nas cidades pernambucanas de Igarassu e Vila Velha de Itamaracá. Com o intuito de abordar temas inerentes à produção do espaço geográfico foram destacados a segregação socioespacial, a economia urbana, o meio ambiente, o ordenamento territorial e o planejamento urbano.

Os alunos do CMR foram orientados pelos 2º Ten Daniel, 2º Ten Hélder e professora Adriana. A proposta de ensino tinha como foco principal apresentar a configuração territorial e seus objetos históricos da área estudada, procurando estabelecer uma relação entre a teoria e a prática, através de explicações in loco dos docentes envolvidos e guia turístico local, bem como, observações diretas dos fatos vivenciados por parte dos alunos durante a aula, para subsidiar o relatório de campo a ser desenvolvido pelos estudantes para fins de avaliação do trimestre.

Os alunos obtiveram um conhecimento histórico-geográfico mais aprofundado da região visitada, bem como relacionaram o processo de formação espacial da América Latina. Tiveram a oportunidade de observar os recursos naturais e a importância da preservação e conservação do ambiente natural, além dos aspectos antropológicos que a região oferece, apontando problemas socioeconômicos herdados do sistema colonial, como as desigualdades sociais e a distribuição de terra; também usufruíram do conhecimento acerca das contribuições africanas à cultura brasileira, seja na música, nas festas, na dança e na religião.

Cidades históricas de Pernambuco - A cidade de Igarassu foi criada e habitada por índios Caeté. A construção da primeira igreja é atribuída à vitória dos portugueses, em 1530, sobre os índios Potiguara e os franceses que ali se encontravam. Porém, em 1535, o donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho, desembarcou no local para tomar posse de suas terras doadas pela Coroa Portuguesa e travou intenso combate com os índios. Por ordem do donatário, no local foi instalado um marco de pedra que serviu de ponto divisório entre as capitanias de Pernambuco e Itamaracá, dando início ao processo de colonização do Brasil.

Vila Velha de Itamaracá foi criada à época das feitorias e os primeiros registros datam de 1508. No ano de 1526, já havia sido erguida a capela de Nossa Senhora da Conceição na Vila Velha e onde hoje se encontra a igreja com o mesmo nome. A ilha pertencia à capitania de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza em 1534, donatário que governaria a capitania em regime hereditário. A capitania foi extinta em 1574 e o território passou a pertencer à capitania de Pernambuco. Nessa época, a principal economia da região era a produção de açúcar e continuou prosperando até meados do século XIX. Em 1631, foi invadida pelos holandeses que, nesse mesmo ano, construíram o Forte Orange. O domínio holandês perdurou 23 anos, até 1654, quando a Ilha de Itamaracá foi abandonada e posteriormente ocupada pelos portugueses.

 

                

                                        

                                                                                                                    

                                                                                                                                      

 


 

 

 

 

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